sábado, 19 de janeiro de 2013

[LANÇAMENTO] SEJA MAIS UM - MONGE, RADICAL TEE PART. MARI MORAIS.



DOWNLOAD >>> PAGUE COM UM TWEET OU UM POST.


sexta-feira, 18 de maio de 2012

O Rap Mineiro pede passagem no Reviva Rap

Leia a entrevista com Monge,  em que ele fala sobre a sua caminhada, o novo disco, Duelo de MCs e a participação no Festival Reviva Rap.

Monge MC é um artista do Hip Hop, não ligado apenas a um segmento da cultura, mas sim a toda diversidade que ela pode nos oferecer. Um dos vencedores da 1ª edição do Reviva nos fala um pouco sobre sua caminhada e o Hip-Hop em Minas Gerais. Se liga aí: A caminho de Zion [...]

A caminho de Zion
“Em 2000 eu comecei como Escritor de Garffiti pela N.O.T Crew e em 2003 meu irmão de Crew e de vida o Dmorô (na época “Lau”) me convidou pra formar um grupo de Rap com ele, o detalhe era que eu nunca tinha escrito uma letra de rap e não demonstrava a mínima desenvoltura para tal e muito menos estar no palco, mas pela amizade e desafio topei a missão.”
“Depois que o grupo se desfez comecei a pensar meu trampo solo. Cheguei a ter um Ep pronto mas por vários motivos larguei de lado, e em 2011 comecei a idéia do CaminhoDeZion, que é o trampo que hoje desenvolvo e que esse ano dará seus primeiros frutos.”
Tivemos a oportunidade de conhecer um pouco do rap em Minas Gerais, e sobre isso Monge nos conta algumas características do Rap produzido em Minas…
“Uma palavra que acredito que resumo bem a produção Mineira é DIVERSIDADE. A produção local é muito diversa, os artistas/grupos têm referências muito amplas e isso dá ao nosso Estado uma característica bem específica que é a não uniformidade da produção.”
Monge não afirma que essa diversidade só exista em Minas, mas diz que lá é mais gritante; “Se pegarmos poucas referências, mesmo sendo artistas/grupos que compartilham do mesmo ciclo e referencias, vamos perceber diferenças grandes entre uns e outros.”
“creio ser um bocado relacionado com o fato de ainda consumirmos muita coisa de outros lugares, o que acaba por influenciar de alguma maneira as produções daqui.”


Duelo dos MCs
O Duelo de MCs é o fruto do amor de algumas pessoas pelo Hip Hop, que se tornou algo maior do que o desejo inicial de reunir amigos pra fazer uma batalha de MCs. O Duelo de MCs começa em 2007 como uma roda de amigos duelonado numa praça, esse encontro semanal dá vida ao coletivo Família de Rua e depois da vida a um espaço, que é o viaduto Santa Tereza onde o Duelo acontece desde o início de 2008. O Duelo tomou hoje uma proporção muito maior do que nós poderíamos imaginar, e tem se desdobrado em projetos, ações e parceiras que tem alimentado o Hip Hop local de uma forma muito bonita e sincera, fora a exposição que tem gerado do Hip Hop mineiro pra fora do Estado. Hoje temos reunido cerca de 1.000 pessoas por sexta-feira pra celebrar o Hip Hop no centro de BH. E quando falo Hip Hop é porque as quatro manifestações artísticas do Hip Hop estão semanalmente debaixo do viaduto coexistindo em considerável harmonia. O Duelo tem se tornado uma referência local e nacional em se tratando de batalha de Mcs e de encontro de Hip Hop, e o mais importante tem sido não perder a essência, continuar na rua, com todos os elementos do Hip Hop e tentando ser o mais verdadeiro possível. E fica o convite pra quem quiser e puder… Colar pra compartilhar com a Família de Rua.

Disco “Caminho de Zion”
“O Ep CaminhoDeZion é parte do projeto CaminhoDeZion, que envolve Música, Áudio-visual, Mangá (revista em quadrinho) e Graffiti. As músicas do Ep são parte da história do CaminhoDeZion, que será contada através dessas plataformas, cada música conta, de alguma forma, uma parte dessa história que pode ser considerada uma ficção-real. A gravação está sendo feita no Estúdio Giffoni, os instrumentais são assinados pelos irmãos CoyoteBeatz, Eazy-CDA e o próprio Giffoni. O Ep conta com as parceiras nas rimas dos meus parceiros Dmorô, Digô, Vinição e da minha irmã Lana Black.”… E podem ter certeza, virão muitas coisas boas desse projeto.”

O que motiva vir pra SP para participar do Festival?
“A motivação é viver o Hip Hop! Acredito no Hip Hop como o meio pra compartilhar, conviver, conhecer e claro… viver. Ir pra SP é parte desse desejo, é parte dessa construção. Creio ter criado vínculos que vão durar pra vida e creio deixei marcas e voltei com marcas, e que essas marcas vão me fazer evoluir que as que deixei farão evoluir. O mundo é grande, o Hip Hop é grande demais pra ficar só em um lugar ou em alguns poucos lugares, e acredito que quanto mais circulo mais aprendo e isso enriquece quem sou e por consequência o que produzo/crio.”









































Deixa um salve pro POVO ai…
Então Família…acreditem na Cultura Hip Hop como Linguagem Universal! Busquemos a amplitude e as possibilidades que ela nos oferece pra nos tornamos pessoas cada vez melhores e mais sábias! E obrigado a geral que tem acreditado no meu trampo, espero que tenham sentido o quanto é pelo Hip Hop e por nós, e sintam-se parte dessa construção, pois de fato são. E podem esperar muito trampo bom do CaminhoDeZion, essa é minha vida e de uma pá que tá comigo nessa, então como diriamos por aqui…NÃO VAI DAR OUTRA!
Vem com a gente no CaminhoDeZion…Hip Hop a Cultura é Eterna!
Ouça na Integra a CaminhoDeZion http://soundcloud.com/mongecdz


FONTE: Festival Reviva Rap | http://www.revivarap.com.br/?p=768

sábado, 12 de maio de 2012

[Lançamento] 
Monge lança seu primeiro disco solo CaminhoDeZion Vol. I, no Palco Hip Hop Barreiro 2012.


As oito faixas do disco surpreendem até mesmo quem conhece de perto o trabalho do mestre de cerimônias, sempre aguçado. O conteúdo das faixas faz jus à bagagem cultural, o flow desenvolvido e as rimas inesperadas aliadas às produções que vão do peso do rap clássico à potência contemporânea do gênero, traduzem uma personalidade que mantém os dois pés no Hip Hop e se reinventa a cada experiência artística.
     
O CaminhoDeZion, primeiro disco solo de Monge, é um convite a viajar pela realidade urbana e acreditar que é possível conspirar para subverter a Nova Ordem Mundial. Universal como o Hip Hop, recheado de analogias e referências que passeiam pelos elementos desta cultura, pela sétima arte e fluem até os games, mostra que a contestação social pode acontecer por vias inexploradas.
     
O ser humano oprimido pela decadência de valores como o respeito, confiança, amor e gratidão toma corpo e voz através dos versos do autor. O ideário defendido por líderes como Ghandi, KrsOne, Bob Marley, Buda, MalcomX, Martin Luther King ganha sopro e respira na contracultura, bem representada pelo rap de Monge.
      
Algumas músicas já estão disponíveis para audição aqui: http://bit.ly/kg1mEh 
      
O show de lançamento acontece dia 13 de maio, a partir das 14h, no Palco Hip Hop Barreiro 2012. Para mais informações, acesse: http://on.fb.me/xPGtBr

Serviço:
Horário: 14:00
Entrada Franca, sujeita a lotação do espaço
Local: Avenida Afonso Vaz de Melo, s/nº em frente a PUC Barreiro- Barreiro/BH

         
Por Luciana Matsu.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

[ASSISTA] The Freshest Kids: A história do B-Boy




No início dos anos 70, o South Bronx deu origem a vários fenômenos distintos, mas relacionados que, por sua vez foram ouvidos em todo o mundo. DJ Kool Herc, DJ Bronx, Grandmaster Flash, começaram a experimentar efeitos sonoros e rítmicos.

Os novos sons gritavam por novos estilos de dança, trazendo movimentos acrobáticos e igualmente inéditos. E alguns DJs incorporaram MCs para acrescentar raps rimando sobre as batidas. Soma-se nesse contexto a arte do graffiti e você tem o nascimento da cultura hip-hop, que ao longo dos próximos 30 anos teria um impacto praticamente em todos os aspectos da cultura popular ocidental.

The Freshest Kids: A história do B-Boy é um documentário de 2002, que olha para os pioneiros do hip-hop no Bronx e traz entrevistas com alguns dos dançarinos principais da cultura (original "B-Boy) entre outros ícones incluindo Kool Herc, Afrika Bambaataa, KRS-One e Fab Five Freddy, bem como de artistas que reconhecem a importância desses pioneiros, entre eles Redman, Mos Def e Jurassic Five.

Assista online aqui: The Freshest Kids.

Por Lu Matsu.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Hip Hop: "ContraCultura"

                Foto: (CC BY-SA) Mídia Fora do Eixo
  
A Cultura Hip Hop é modo de vida dos jovens do Sul do Bronx na década de 70, e como tal emerge dentro de um contexto social, econômico, político e cultural. Para entendermos melhor o Hip Hop é importante ressaltar a característica do bairro onde essa cultura surge. O Bronx, na década de 70, era um bairro habitado principalmente por negros, latinos, asiáticos e europeus, e por ser um bairro de invasão era um bairro pobre e sem estrutura. A partir dessas últimas características é possível entender porque a juventude do Bronx passa por um processo de, através do compartilhamento das diversas culturas do bairro, criar os seus próprios meios de vida e expressão.
As Block Parties são os encontros que conseguem confluir várias dessas expressões e a partir destas se fortalece um modo de vida desses jovens, fundadas principalmente em costumes próprios daquela população e nas expressões artísticas que depois vieram a ser conhecidas como Hip Hop.
O Hip Hop surge como um meio de, não tendo acesso a outras vias culturais, de entretenimento e de conhecimento, criar os próprios meios para tal. Dessa maneira o Hip Hop surge como contracultura, principalmente por valorizar as expressões, artes, pensamentos e visões de mundo de uma parcela da população Norte Americana radicalmente discriminada. Em meio aos reflexos da propaganda do American Way Of Life, o Hip Hop emerge com um posicionamento de conquista de respeito e visibilidade por um viés quase extremamente oposto ao que a sociedade americana pregava naquela época.
Com a percepção por parte da indústria do poder de mercado que esta cultura tinha, ocorreram duas principais ondas de investimentos no Hip Hop, inicialmente pela via da Dança (Breaking) e depois o Rap, o que de certa forma levou a um enfraquecimento das bases de contraposição que anteriormente o Hip Hop mantinha. Nesse sentido é válido ressaltar que a contraposição não passava necessariamente pelo discurso, mas principalmente pelo fato de não se enquadrar ou acatar a lógica e às demandas do mercado. Porém uma grande parcela de artistas e admiradores, a essa época já espalhados mundo a fora, mantiveram o raciocínio "do yourself" que norteou os primórdios dessa cultura.
Por uma questão de raízes, mesmo que em determinados momentos alguns artistas do "Hip Hop" se enquadrem na lógica e nas demandas do mercado, desconsiderando muitas vezes os princípios do Hip Hop, é mantida viva a posição de contracultura. Essa posição permanece principalmente pelo fato do Hip Hop ser uma cultura que, por princípios e formação, prioriza a autonomia do indivíduo através da busca do conhecimento. Se bem estudados e compreendidos, os conhecimentos gerados pelo Hip Hop e aqueles que são desdobramentos desta cultura, se transformam numa imensa lente pela qual se desenvolvem amplas visões de mundo e de vida.
Isso se torna um dos maiores elementos de posicionamento do Hip Hop como contracultura, afinal vivemos uma era onde as visões de mundo e vida são cada vez mais reduzidas e manipuladas. Os indivíduos têm cada vez menos autonomia no desenvolvimento de suas identidades, portanto menos liberdade cultural. Por isso aqueles que vivem a cultura Hip Hop, e de fato buscam explorar o universo envolto nesta, tendem a lutar para viver além das determinações culturais vigentes.
Hip Hop a Cultura é Eterna!
#CaminhoDeZion

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


[#REMIX] Olhos da Babilônia ganha versão remix 2012, produzida por Kzah04 Beatz.

O remix de Olhos da Babilônia é fruto de uma parceria promissora entre Monge MC (BH-MG) e Kzah04 Beatz, conhecido também como Jorge Dubman (Salvador-BA). 

Saiba mais sobre o trabalho desse talentoso músico e beatmaker, residente em Salvador:



Jorge Dubman - Divulgação

"Tudo começa na cabeça. O crânio é o laboratório, a casa é uma usina, uma usina de beats".


Kzah 04 Beatz é o projeto solo do baterista e beatmaker Jorge Dubman. Tendo como fio condutor desse trabalho o jazz rap, Dubman cria suas bases influenciado pelos grandes beatmakers dos anos 90, adotando um estilo de produção standard boom-bap. Sua pesquisa de samplers inclui clássicos do jazz, soul e música brasileira. Atualmente está produzindo o albúm de estréia do MC português Jota (Bloco 111) e EPs do Trouble Cats (Portugal) e o projeto Otro Plano (BossaBeats). Seu álbum solo tem lançamento previsto para 2012. 



Jorge Dubman é o nome adotado pelo baterista e produtor musical baiano Jorge Ramos. Exaustivo pesquisador, procura aplicar em suas composições diferentes formas de se relacionar com os sons, incluindo em seu set programações e samplers exclusivos. Se destaca pelo estilo militant drum e pela marca que imprime às suas criações, seja como músico ou como produtor, usando texturas e timbres que tornam a sua música particular. Tem o dub como referência principal do seu trabalho, buscando citá-lo em composições de qualquer estilo. Sintetizando sons organicamente, Dubman tornou-se conhecido pelos delays que reproduz em caixa e chimbal. Músico autodidata, acompanha há 14 anos artistas nacionais e internacionais. Idealizou e fundou o coletivo soteropolitano Dubstereo em fins de 2007, sendo um dos responsáveis na Bahia pela transição da pesquisa dos sistemas de som em música orgânica. Atualmente faz parte dos coletivos Dubstereo (dub/dancehall/hip hop) e Radio Mundi (dub/afrobeat). Como produtor musical desenvolveu o projeto Kzah 04 Beatz, onde atua como beatmaker, criando bases instrumentais que incorporam sua pesquisa de jazz, soul, dub e música brasileira. Desde 2010 realiza intercâmbio com músicos brasileiros e portugueses (Mixtafari e Bloco 111), gravando singles e produzindo faixas. 





Para ouvir Kzah04 Beatz, entre aqui:


Agora se apronta pra surpresa e aperta o play, caro leitor!


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

[O Hip Hop além do conceito]



Se o Hip Hop é sobre pessoas, há aí uma ligação que gera o seguinte ciclo de interdependência: Se o Hip Hop se torna melhor as pessoas se tornam melhores, se o Hip Hop se torna pior as pessoas se tornam piores. Nesse caso o “melhor” e “pior” colocado como capacidade de ter uma visão mais ampla e equilibrada da vida, do mundo e de si mesmo.
Hip Hop é uma Cultura, e como tal dita valores, posturas, pensamentos, enfim, dita um modo de vida. Portanto, se o que é transmitido através do Hip Hop é um modo de vida baseado em valores ruins, as pessoas terão um modo de vida ruim, não produtivo. Se o Hip Hop se torna espiritualmente fraco, e em contraponto se torna forte materialmente, assim as pessoas irão ser. Por isso é importante o equilíbrio e a sabedoria, para que o Hip Hop não seja vetor de um modo de vida pouco hábil, pouco positivo, baseado em valores socialmente construídos para segregar e dificultar a harmonia entre as pessoas.
E nesse momento é que entramos na via de mão dupla, pois, o Hip Hop não só “constrói” as pessoas, mas é “construído” por elas. Sendo assim há uma imensa responsabilidade posta àqueles(as) que se identificam como Hip Hoppers. Se estas pessoas não constroem pra si valores sábios, não irão, através de sua arte no Hip Hop, conseguir construir algo positivo. Os desdobramentos internos e externos para o Hip Hop são diversos e não muito controláveis. Os entendimentos sobre o que o Hip Hop “prega”, “apóia” ou “é” se tornam muitas vezes distantes dos propósitos básicos a que essa cultura se predispôs a cumprir.
E pensando nisso vale lembrar preceitos básicos da Cultura Hip Hop: Paz, União, Amor e Diversão. Não há aqui a intenção de ditar o que é ou não Hip Hop, mas vale lembrar que há um contexto histórico e conceitual de surgimento da Cultura, que quando pesquisado, estudado e posto em prática, pode elucidar caminhos a serem trilhados quando falamos pelo Hip Hop.

Hip Hop a Cultura é Eterna!


CaminhoDeZion

Por Monge.